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Com a liberação do ensino remoto até 2021, 78% das redes municipais decidem mesclar atividades presenciais e online

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“Guia de Implementação de Estratégias de Aprendizagem Remota”, do CIEB, traz orientações para as secretarias de educação adotarem experiências de ensino e aprendizagem não presenciais

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou uma resolução que permite o ensino remoto nas escolas públicas e particulares até 31 de dezembro de 2021. A medida foi tomada para reduzir o tamanho das turmas e permitir às escolas a realização de esquemas de rodízio entre os/as estudantes, além de uma reabertura gradual.

Diante do fato, muitas redes de ensino estão planejando a realização de atividades presenciais e remota de forma combinada, por meio de tecnologias, a fim de ampliar o tempo, o espaço e o ritmo de aprendizagem dos(as) estudantes, modelo que vem sendo chamado de ensino híbrido. Entre os municípios, 78,2% deles trabalham com esse plano, como mostrou uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com a participação de 3.988 cidades (71,6% do total do país).

Para apoiar as redes públicas que ainda não implementaram experiências de ensino e aprendizagem não presenciais ou que precisam avançar nessa frente, o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) coloca à disposição o “Guia de Implementação de Estratégias de Aprendizagem Remota“.

A plataforma traz um passo a passo detalhado sobre como colocar em prática as seguintes possibilidades de ensino e a aprendizagem remotos:

  1. Rádio e TV:

Transmissão de aulas e conteúdos educacionais via televisão

Transmissão de aulas e conteúdos educacionais via rádio

  1. Materiais impressos:

Envio de material impresso com conteúdos educacionais

  1. Videoaulas pelas redes sociais:

Aulas ao vivo e on-line transmitidas por redes sociais

Videoaulas gravadas e disponibilizadas em redes sociais

  1. Conteúdos em plataformas digitais:

Disponibilização de plataformas de ensino on-line

Envio de conteúdos digitais em ferramentas on-line

 

Para cada categoria, o guia traz orientações minuciosas sobre todas as etapas de implementação, começando pelos aspectos práticos de checagem da infraestrutura e de organização de equipes, até chegar aos pontos mais críticos, como o desafio de formar e dar apoio às professoras e aos professores, acompanhar a aprendizagem dos/das estudantes e testar a eficácia das estratégias adotadas.

O potencial da tecnologia

“Nas escolas, a pandemia provocou o rompimento de várias barreiras em relação ao uso de tecnologias, mas ainda precisamos avançar, qualificar esse uso. A tecnologia pode ser um fator de melhoria da educação e, especificamente neste momento que estamos vivendo, pode ser muito útil para compensar as perdas de aprendizagem ocorrida durante a suspensão das aulas presenciais. Ela também pode ampliar a jornada de aprendizagem das crianças e jovens, uma necessidade crítica para nós”, aponta Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB.

Para atingir esses resultados, contudo, as escolas e os/as estudantes precisam de computadores e conectividade, bons recursos educacionais digitais, docentes com competências digitais e, sobretudo, visão para incorporar a tecnologia de forma estratégica no currículo e na prática pedagógica. Essas são as quatro dimensões do conceito de Escola Conectada, criado pelo CIEB.

O Guia de Implementação de Estratégias de Aprendizagem Remota oferece apoio em todas as dimensões ao tratar de questões como o desenvolvimento de competências digitais do corpo docente e a necessidade de rearranjar o currículo e revisitar as práticas pedagógicas para o contexto de aulas não presenciais adequadas à sua realidade.

Para consultar o Guia, acesse: https://aprendizagem-remota.cieb.net.br/guia

 

 

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