Por meio do programa Brasil Digital Inclusivo (BDI), empresa apoiará as atividades da organização pelos próximos dois anos
A Cisco é a nova mantenedora do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), organização sem fins lucrativos criada em 2016 para promover a transformação digital da educação pública brasileira.
Com isso, agora são sete organizações que possibilitam ao CIEB contribuir com a formulação de políticas públicas de inovação e tecnologia; oferecer apoio técnico a secretarias municipais e estaduais de educação; e desenvolver conceitos, ferramentas e metodologias para viabilizar a implementação de planos bem estruturados de inovação e tecnologia em escolas e redes públicas.
A parceria entre o CIEB e a Cisco envolve o programa Brasil Digital Inclusivo (BDI), uma iniciativa global lançada pela empresa em 2020 para promover a digitalização de setores críticos do país. O programa está estruturado em oito pilares, e um deles é justamente a Educação.
No Brasil, o BDI apoia uma série de projetos, incluindo a Iniciativa BNDES Educação Conectada (leia mais aqui). A empresa também integra o Grupo Interinstitucional de Conectividade para Educação (GICE), um espaço de discussão e cocriação de soluções para os problemas de conectividade das escolas públicas brasileiras (leia mais aqui).
Apoio mútuo
Para marcar a entrada da Cisco para o time de mantenedores do CIEB, Rodrigo Uchoa, diretor para Digitalização da Cisco do Brasil, e Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB, participaram de um bate-papo sobre educação e tecnologia. Confira abaixo:
Entre outros pontos, Uchoa lembrou que a Cisco é uma empresa que nasceu em Stanford e sempre entendeu que a tecnologia iria revolucionar a maneira como a gente trabalha, se diverte e aprende. “A tecnologia na transformação da educação, portanto, faz parte do nosso dia a dia. Estamos muito alinhados com a visão do CIEB”, ressaltou.
“Nessa parceria, podemos contribuir com a nossa visão, indicando para onde a tecnologia está indo, e também entender o que a gente pode fazer de melhor para contribuir com a melhoria da educação do país. É uma troca mútua entre quem entende muito de tecnologia com quem entende muito de educação”, complementa.
O ponto de vista é compartilhado por Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB. Na conversa, ela explicou que desde que a organização começou a ser planejada, ficou clara a importância da atuação conjunta entre os vários atores que compõem o ecossistema de tecnologia e educação.
“Os países que mais avançam no uso da educação apostam nessas parcerias para criar políticas públicas atualizadas e estimular as empresas a desenvolver soluções para os problemas reais da educação. Esse encontro é fundamental para que a gente consiga fazer da tecnologia um ponto da virada, transformando-a em uma alavanca para a melhoria da educação”, declarou.
Sobre os mantenedores do CIEB
As atividades do CIEB são custeadas por um conjunto de organizações civis interessadas em contribuir com a geração de inovações na educação pública e, assim, permitir aos/às estudantes alcançarem seu pleno potencial de aprendizagem.
Atualmente, são mantenedores da organização: Instituto Natura, Fundação Lemann, Instituto Península, Itaú Social, Fundação Telefônica Vivo, Instituto General Motors e, agora, a Cisco – Programa Brasil Digital Inclusivo.
A governança do CIEB é compartilhada e equilibrada entre os mantenedores e o poder público, que, por meio de representantes de órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, integram o Conselho de Administração.
Essa diversidade garante o aporte de conhecimentos e de visões sobre as questões educacionais e da gestão pública da educação e permite a promoção contínua da cultura de inovação na educação pública brasileira.
Publicado em: Notícias Gerais