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“O trabalho do CIEB é estratégico para o Brasil”

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Durante passagem por São Paulo, Maria Florencia Ripani, diretora do Centro de Estudos Fundación Ceibal, no Uruguai, visita a sede do CIEB.

Promover a investigação, a análise e o compartilhamento de conhecimentos que apoiam a tomada de decisões dos diferentes atores do sistema educativo, bem como entender as tecnologias digitais na formação e na promoção de melhores oportunidades. Esta é a missão do Centro de Estudios Fundación Ceibal, localizado em Montevidéu, capital do Uruguai. 

Desde sua criação, em 2007, a Fundación Ceibal desenvolve uma série de atividades com o objetivo de consolidar redes regionais e internacionais de colaboração a centros de investigação e agências governamentais, além de instituições educativas e universitárias. O CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira) é um dos parceiros e recebeu, nesta quarta-feira (11), a visita de Maria Florencia Ripani, diretora da Fundación Ceibal. 

 

Maria Florencia Ripani, diretora do Centro de Estudios Fundación Ceibal (à esq.), ao lado de Lucia Dellagnelo e Gabriela Gambi (diretora-presidente e gerente executiva do CIEB, respectivamente)
Maria Florencia Ripani, diretora do Centro de Estudios Fundación Ceibal (à esq.), ao lado de Lucia Dellagnelo e Gabriela Gambi (diretora-presidente e gerente executiva do CIEB, respectivamente)

Confira a entrevista:

Como a senhora enxerga a atuação do CIEB?

O trabalho do CIEB é muito importante, é estratégico para o Brasil. Um ponto fundamental é o interesse em fazer instrumentos concretos voltados aos responsáveis pelas políticas públicas. É muito importante ter essa clareza sobre quais são os agentes fundamentais de inovação e mudança na educação. 

Quais ferramentas desenvolvidos pelo CIEB merecem destaque, em sua opinião? 

A Autoavaliação das Competências Digitais de Professores, por exemplo… Instrumentos que permitem às escolas conhecerem seu nível de uso de tecnologia são bastante importantes, pois facilitam os estados e municípios a também conhecerem os dados de toda sua rede de ensino. Creio que o CIEB constrói instrumentos bem concretos para fazer mudanças na realidade da educação, facilitar os processos de inovação e desenvolvimento. Também destaco a rede de pesquisadores.

Qual marca o CIEB traz ao cenário educacional brasileiro?

Creio que essa marca está relacionada ao fato de o CIEB oferecer respostas e instrumentos para os atores que implementam políticas públicas, que muitas vezes não encontram equipes técnicas e capacidade dentro do Estado para poder desenvolver esses recursos. É fundamental que exista uma organização como o CIEB capaz de, com uma equipe pequena, capacitada e ágil, apoiar a construção da inovação na educação. 

E no cenário latino-americano, como o CIEB se posiciona?

O CIEB é participante ativo da Red Adela (Aliança para a Digitalização da Educação na América Latina) e mostrou seus instrumentos recentemente, durante a primeira reunião anual da Adela, na Costa Rica. É uma das organizações brasileiras que apresentam inovações bem precisas e claras no Brasil. Muitos de seus instrumentos são de interesse de outros países. Na Costa Rica, a Fundación Omar Dengo, por exemplo, se interessou pela ferramenta de Autoavaliação, que citei anteriormente. Vejo um posicionamento importante, que mostra como uma organização pequena, mas ágil e com clareza estratégica, pode gerar o interesse de outros países na região. 

Cristobal Cobo, especialista sênior em educação do Banco Mundial, também esteve no CIEB na quinta-feira, 11 de dezembro.

 

 

 

 

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