O Conselho Nacional de Educação (CNE), em parceria com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), promoveu o Seminário Internacional sobre Computação na Educação Básica. O encontro, realizado em Brasília (DF), nos dias 30 e 31 de julho, teve participação de diversos atores – educadores, representantes de empresas de tecnologia e gestores públicos de educação –, que assistiram a exposições de especialistas e debateram sobre o tema. O intuito foi contribuir com o CNE para a elaboração de normas específicas sobre ensino de computação.
Entre os palestrantes, Janice Cuny, diretora da National Science Foundation; Leila Ribeiro, da SBC; Lúcia Dellagnelo, do CIEB; Sérgio Sgobbi, da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e da Comunicação (Brasscom), Rubem Saldanha, da Fundação Telefônica e Nelson Pretto, da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (Anped), entre outros.
De acordo com Ivan Siqueira, conselheiro do CNE, o seminário foi idealizado para responder às perguntas: o quê, como e por quê ensinar computação na educação básica brasileira? “Dificilmente os alunos vão conseguir manejar toda a carga de informação disponível, tomar decisões cidadãs, se posicionar na vida, trilhar suas carreiras – sejam quais forem as carreiras – sem o domínio mínimo de conceitos para fazer uso das tecnologias”, disse ele.
O debate sobre o que colocar na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como parâmetro nacional, para que depois as redes façam seus currículos nessa temática, representou “uma oportunidade de possibilitar mais equidade e mais qualidade para a educação”, ressaltou Gabriela Gambi, gerente-executiva do CIEB. Segundo ela, para o CIEB, que é absolutamente comprometido com a temática da inovação educacional, a parceria foi de fundamental importância, uma vez que “possibilitou a participação de diferentes atores, para contribuição com a nova Base por meio de uma construção democrática”.
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