Torna-se obrigatório promover a reestruturação pedagógica nos ambientes educativos, pois o estímulo do potencial dos estudantes oportunizará melhor desempenho individual, diminuindo a exclusão social. Dessa forma, o educador precisa atuar de maneira eficaz, com didáticas inovadoras e necessita possuir competência que vai além do domínio dos conteúdos da disciplina, passando pelo conhecimento de propostas alternativas. Algumas alternativas vêm apresentando resultados e têm se mostrado eficazes no que diz respeito ao maior envolvimento dos alunos durante a disciplina e que resultam em maior aprendizado. Minha principal contribuição seria pensar nessas alternativas, levando em consideração meios de inovação e tecnologia.
Pretende-se, principalmente, contribuir no âmbito das políticas públicas educacionais, com foco no desenvolvimento de um modelo de avaliação de programas (intervenções), aplicados em larga escala, denominado "esteira de evidências". Objetiva-se, a partir disto, destacar elementos relevantes para o funcionamento adequado dos programas de larga escala, tendo em vista, qualificar as tomadas de decisões dos gestores nas esferas públicas. Para além disto, o uso da tecnologia, como ferramenta mediadora, pode, em uma etapa posterior à avaliação, auxiliar no desenvolvimento dos próprios programas de larga escala, destacando elementos em comum (e essenciais) para o funcionamento dos mesmos. Sendo assim, entende-se que o desenvolvimento de um modelo de avaliação, a partir do contexto descrito anteriormente, contempla a promoção da equidade, qualidade e contemporaneidade, na Educação Pública.
Almejo contribuir, principalmente, com a formação continuada de professores para integração de tecnologias digitais no seu dia a dia em sala de aula, bem como com o aproveitamento do celular que os alunos já portam e a oferta de capacitação para produção de material didático digital e uso de ferramentas de autoria gratuitas da internet para implementação de metodologias ativas de ensino.
Sem soluções abrangentes, pensando na escola como uma gestora de seus recursos e capaz de decidir o melhor investimento para a sua comunidade. Avaliação dos recursos existentes (sempre existe algum) e fazer pequenos testes de uso das tecnologias, pequenos espaços na escola para torná-los maiores. Sempre pensando em alunos protagonistas e capazes de ajudarem uns aos outros, como tutores e autônomos.
Com a utilização da robótica para aqueles que, normalmente, não teriam acesso a programação.
Minha contribuição se concentra em atividades de pesquisa e ensino que favoreçam um ambiente de praticas inovadoras e pedagogias ativas mediadas por tecnologia nos ambientes escolares. Espero que minha experiência possa acrescentar nas discussões da rede potencializando as parcerias e fortalecendo as ações conjuntas.
Reflexão. Tenho incitado meus alunos a refletirem acerca dos resultados encontrados em seus cálculos, utilizando elementos do cotidiano, indicando-lhes que as respostas, em geral, apresentam indícios de uma resolução acertada ou não. "Fazer pensar" toma uma posição de destaque, uma vez que possibilita a apropriação de tecnologias digitais na educação, não simplesmente pela novidade, mas como recurso potencializador para a aprendizagem. Não renego a importância da realização das contas de forma correta, mas destaco a necessidade de investir no estudante enquanto sujeito.