Terceira edição do Encontro Nacional da Iniciativa BNDES Educação Conectada amplia as trocas sobre o planejamento das escolas conectadas entre os territórios participantes.
O debate sobre como fomentar a incorporação de tecnologias digitais na educação pública permeou os quatro dias de trabalho do Terceiro Encontro Nacional da Iniciativa BNDES Educação Conectada, que aconteceu no Rio de Janeiro, na sede do banco, entre os dias 26 e 29 de novembro. Representantes dos territórios atendidos pela Iniciativa*, integrantes do Ministério da Educação (MEC), do BNDES e demais apoiadores se debruçaram nos estudos sobre Recursos Educacionais Digitais (REDs), visão, formação e infraestrutura – dimensões estruturantes para transformar as escolas da rede de ensino em escolas conectadas.
Relembre a cobertura do Encontro Nacional
A Iniciativa BNDES Educação Conectada é uma ação conjunta do BNDES e do MEC, com objetivo de apoiar projetos que possam ser usados como modelos para acelerar e ampliar a efetividade do Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC). O CIEB, parceiro técnico da Iniciativa – e elaborador do conceito de Escolas Conectadas –, ouviu os participantes e reúne, nesta última reportagem da série, as impressões gerais do evento.
Processos de implementação
“A iniciativa do BNDES, dentro do Programa de Inovação Educação Conectada [do MEC], nos ajuda a fortalecer o programa, a identificar gargalos e ampliar a quantidade de estados e municípios atendidos. Também nos apoia fortemente no processo de maturação do programa. Dentro desse processo, nós temos a maturação das próprias dimensões do programa: visão, infraestrutura, formação e recursos educacionais digitais”, afirma o coordenador-geral de Tecnologias e Inovação da Educação do MEC, Alexandre Mathias Pedro.
A percepção sobre a importância de contemplar as dimensões estruturantes de uma escola conectada é compartilhada por Erick Henrique Silva Góes, gerente de tecnologias e mídias educacionais da Secretaria de Educação de Tocantins. “A Iniciativa nos fez ter um outro olhar sobre tecnologias educacionais e Práticas Pedagógicas Inovadoras. Antigamente, tínhamos a visão de que o equipamento tecnológico era prioridade, e a Iniciativa nos faz pensar além, nas dimensões estruturantes, que são fundamentais. Agora mergulhamos nesse tipo de exercício.”
Conexões do Encontro Nacional
O Encontro Nacional é um momento de trocas e aprendizados entre cada rede de ensino que integra a Iniciativa. Ainda na visão de Erick Góes, “é muito gratificante para a equipe do Grupo Especial de Trabalho (GET), para os gestores que apoiam o TO Ligado [nome dado à Iniciativa em Tocantins] e para os professores verem o planejamento de um ano se tornando realidade”. Diz ele: “Se conseguimos chegar até aqui com a ajuda do CIEB, do BNDES, da Sincroniza Educação e de outros parceiros, com o envolvimento e engajamento dos diretores, coordenadores e principalmente dos professores, saímos daqui esperançosos, entendendo que os encaminhamentos do Encontro Nacional vão ser realizados com sucesso em 2020”, acredita.
Para Alexandre Mathias Pedro, do MEC, o Encontro Nacional propõe o compartilhamento sobre as ações e desafios da implantação da Iniciativa em diferentes cenários. “Com a experiência, nós conseguimos buscar soluções em conjunto e, com as dificuldades, nós também aprendemos. Esses territórios têm peculiaridades, cada um está pensando em resolver questões específicas, mas a sua solução pode ser utilizada em outros territórios”, exemplifica. “A troca de informações é fundamental para o sucesso [do PIEC e da Iniciativa]. Não só para o MEC, mas também para que o BNDES possa aportar novos recursos nos próximos anos, ampliando a quantidade de territórios atendidos”.
Atuação e aprimoramento
Como cada território avalia o papel do projeto da Iniciativa BNDES Educação Conectada em suas redes de ensino? Qual é a importância do Encontro Nacional para as secretarias de Educação atendidas?
Além de ouvir o MEC e a Secretaria de Educação de Tocantins, retratados no texto, a equipe CIEB entrevistou representantes de cada localidade atendida pelo projeto. Assista!
Bahia
Paraíba
Paraná
Rio Grande do Sul
Sergipe
*Territórios atendidos
Os territórios atendidos são: Campina Grande e Sousa, na Paraíba; Cachoeira do Sul e Santa Maria, no Rio Grande do Sul; Lagarto, em Sergipe; Araguaína e Gurupi, no Tocantins (já contratados). Lauro de Freitas e Ilhéus, na Bahia, e Campo Mourão e Guarapuava, no Paraná, estão em análise.
Publicado em: Notícias Gerais