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Conviva debate o impacto da tecnologia em sala de aula


 

Voltada a dirigentes municipais de Educação, a série de videoconferências da plataforma Conviva reuniu representantes do MEC, da Undime e do CIEB

A fora mais eficaz de usar tecnologia em sala de aula foi o tema, dia 18 de junho, de uma videoconferência do Conviva, plataforma on-line de acesso gratuito –iniciativa da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) com outros treze institutos e fundações, com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme).

Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB, foi convidada a participar do debate, juntamente com Alexandre Mathias Pedro, da Coordenação-Geral de Tecnologias e Inovação da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), e Williams Panfile Santos Brandão, presidente da Undime Bahia.

Para explicar o potencial da tecnologia no processo aprendizagem, Lúcia destacou que os dispositivos digitais e a internet permitem ao professor personalizar o ensino, oferecer a cada aluno exatamente o que ele precisa, no seu ritmo, da forma que cada um consegue absorver melhor os conteúdos. “Se a tecnologia não for incorporada à prática pedagógica, seu impacto será muito pequeno”, afirmou.

Brandão acrescentou que a tecnologia deve fazer parte também do planejamento da instituição de ensino: “É preciso pensar em tecnologia quando se faz a programação das formações docentes, por exemplo”. Pedro, do MEC, apontou o professor como o elo central para impulsionar a inovação escolar: “Se ele não entender a importância de trabalhar essa transformação, não vai defender o uso de ferramentas inovadoras em sala de aula”.

O CIEB atuou fortemente, durante a construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no sentido de fortalecer o uso de tecnologia no ensino básico, contou Lúcia. Uma das principais preocupações, relatou a diretora-presidente, foi incluir, entre as determinações da Base, o verbo “criar”. Ela chamou atenção para o fato de que os estudantes não podem se limitar a ser apenas consumidores de tecnologia. É fundamental que se tornem também produtores de tecnologia. Para isso, precisam desenvolver pensamento computacional, entender o que é um algoritmo.

“Tecnologia é um conjunto de conhecimentos dos quais as crianças e os professores precisam se apropriar. A BNCC, quando incorporou os verbos compreender, utilizar e criar, referindo-se a tecnologia, equiparou-se às bases curriculares dos países mais avançados do mundo, onde os currículos já estabelecem as competências para a aprendizagem de tecnologia”, informou Lúcia.

 

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