Notícias Gerais

Missão de Educação ao Reino Unido leva convidados à Bett

clique na imagem para ampliar

Organizada pelo Consulado Geral Britânico em São Paulo, a Missão de Educação ao Reino Unido convidou representantes do Ministério da Educação, da Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina, do Instituto Ayrton Senna e do CIEB para visitar, de 21 a 26 de janeiro, o Cambridge Assessment English, departamento sem fins lucrativos da Universidade de Cambridge, e para participar da Bett, maior feira de tecnologia educacional do mundo.

A delegação brasileira integrou mesas redondas com diversas instituições educacionais britânicas, entre as quais The Curriculum Foundation; British Educational Suppliers Association (Besa); EUK, a associação nacional de centros de ensino de inglês acreditados no Reino Unido; Wimbledon School of English (WSE), entre outras escolas e também empresas de tecnologia educacional.

Na Bett, realizada em Londres, de 24 a 29 de janeiro, os educadores brasileiros visitaram o espaço, que reuniu mais de mil empresas de aproximadamente 50 países. A diversidade de tecnologias e produtos apresentados é enorme, de maneira geral, podem ser classificados em cinco grandes áreas: tecnologias para gestão de sistemas de ensino e escolas (matrículas, distribuição de merenda, controle de presença etc.); tecnologias de gerenciamento de sala de aula (chamada, formação de grupos, distribuição de tarefas, avaliação de comportamento); tecnologias de aprendizagem baseadas em neurociência e inteligência artificial para serem usadas pelos alunos; tecnologias para ampliar a experiência de aprendizagem (projeções em 3 D, realidade virtual, telas interativas etc.); materiais de educação maker e para o ensino de programação.

A diretora-presidente do CIEB, Lúcia Dellagnelo, foi uma das convidadas da missão. Diante de muitas novidades da Bett, um dos destaques, de acordo com ela, foram as tecnologias para experimentação baseadas em uma proposta pedagógica que estimula os alunos a colocar a mão na massa, no sentido de aplicar os conceitos aprendidos nas áreas de ciências, matemática e programação. “O foco não é a aprendizagem de conceitos abstratos, mas a compreensão de como funcionam as tecnologias para que os alunos sejam capazes de construi-las por meio de prototipação”, diz Lúcia.

A diretora do CIEB contou ainda que algumas empresas já apresentaram, nessa feira de Londres, produtos que estimulam os alunos a construir algoritmos simples, para vivenciar aplicações de inteligência artificial na solução de problemas. “O ensino de programação entrou definitivamente nos currículos escolares e várias empresas têm materiais, softwares e metodologias, algumas sem tecnologia, para ensinar programação”, relatou Lúcia.

 

Publicado em: Notícias Gerais