Introdução
Diante das metas do Plano Nacional da Educação (PNE) 2014–2024, para garantir a universalização do ensino e o direito à educação básica de qualidade, a tecnologia torna-se uma potente estratégia de acesso ao ensino e de promoção ao protagonismo na aprendizagem. No entanto, não basta fornecer equipamentos a alunos e a professores, e não é suficiente levar conexão às escolas. A tecnologia educacional só vai resultar em impacto positivo se integrada a práticas pedagógicas orientadas para a inovação nas salas de aula — como aprendizagem baseada em projetos (PBL) e cultura maker —, capazes de tirar o estudante do lugar de receptor passivo, levando-o a apropriar-se das ferramentas que lhe permitam participar ativamente da construção do próprio conhecimento. Além disso, é fundamental compreender a lógica que estrutura os processos desenvolvidos pelo computador — os algoritmos.
Uma educação básica eficaz, com qualidade e equidade, contempla o conceito de Escola Conectada, desenvolvido pelo CIEB com base em estudos e experimentações voltados para o uso de tecnologia educacional. Define-se Escola Conectada como aquela que tem uma visão estratégica e planejada para incorporação da inovação e da tecnologia em seu currículo e nas práticas pedagógicas, com uma equipe capacitada para uso de tecnologia, que utiliza recursos educacionais digitais selecionados e que dispõe de equipamentos e de conectividade adequada.
Especificamente em relação ao ensino médio, considerando o interesse dos jovens por tecnologia, a inclusão do tema tecnologia nos currículos apresenta um importante aspecto favorável: aproxima a escola da vida real dos estudantes, tornando a aprendizagem mais atrativa e contribuindo para reduzir a evasão nessa etapa de ensino. Mais ainda, os canais de comunicação digitais serão de grande apoio ao processo de construção e de funcionamento do modelo pedagógico de itinerários formativos.
A tecnologia no Plano Nacional de Educação 2014–2024
As tecnologias aparecem como potentes agentes transformadores da educação no Plano Nacional de Educação (PNE) 2014–2024, desenhado com a colaboração de diversos atores do sistema educacional brasileiro. A preocupação desses representantes da sociedade com a mudança da escola foi oportuna e requer medidas urgentes. O Brasil precisa avançar, efetivamente, na tarefa de definir os parâmetros e as concepções pedagógicas necessárias para formar os cidadãos de um mundo altamente tecnológico, em que as capacidades de selecionar, de interpretar e, até mesmo, de produzir dados e informações tornaram-se essenciais nos diversos aspectos da vida, seja no círculo pessoal, seja no horizonte profissional.
O PNE estabelece metas estruturantes, que buscam garantir o direito a uma educação básica de qualidade, à universalização do ensino e à equidade. Prevê também metas para obter a redução das desigualdades e a valorização da diversidade, com apoio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), conforme o quadro 1 a seguir.
Quadro 1 – Metas do PNE que podem ser alcançadas mais facilmente com apoio das TICs
Meta | Descrição |
3 | 85% dos jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio |
5 | 100% das crianças do 3º ano do ensino fundamental alfabetizadas |
7 | Fomentar a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades […] para atingir as metas do IDEB |
Fonte: PNE 2014–2024
São, de fato, avanços que o Plano reconhece — e, mais do que isso, determina que sejam viabilizados por meio do uso das TICs. A tecnologia, na compreensão dos especialistas envolvidos com a construção do Plano, é uma estratégia de acesso ao ensino e de protagonismo na aprendizagem, conforme se observa no quadro 2 a seguir.
Quadro 2 – Estratégias do PNE que incluem o uso de tecnologia
Estratégia | Descrição |
5.3 | Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para alfabetização de crianças […] |
5.4 | Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização […] |
7.12 | Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras […] |
5.6 | Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, […] |
7.15 | Universalizar, até o quinto ano de vigência deste PNE, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o final da década, a relação computador/aluno nas escolas da rede pública de Educação Básica […] |
Fonte: PNE 2014–2024
Após a aprovação das diretrizes gerais do PNE, um saudável debate vem mobilizando novamente o cenário da educação brasileira, diante da missão de elaborar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Básica. Educadores, governos e especialistas têm se debruçado sobre conceitos e propostas para gerar contribuições que visem a definir qual cidadão se quer formar, em que tipo de escola se acredita, que país se deseja construir. Pois é disso que se trata, quando se pensa em educar: de planejar o futuro da nação. Traçar as orientações sobre quais componentes curriculares obrigatórios devem ser trabalhados e quais competências e habilidades devem ser valorizadas significa, em última instância, tomar decisões políticas para formar um capital humano capaz de tornar o país mais próspero, justo e sustentável.
No entanto, as escolas brasileiras precisam passar por mudanças consistentes para atender aos objetivos de um Plano Nacional de Educação — instrumento pelo qual se pretende forjar um sistema de ensino eficaz e contemporâneo que acompanhe a evolução da humanidade. Primeiramente, as escolas devem se adequar à era digital, na qual as TICs permeiam as relações e as atividades humanas, em todas as faixas de idade. Conforme reforça a estratégia 5.3 do PNE, as crianças precisam entender, desde os primeiros anos, que os recursos educacionais digitais são ferramentas para auxiliá-las na construção de conhecimento e no desenvolvimento pessoal.
Os estudantes também precisam aprender, desde cedo, a se relacionar com as TICs não apenas no papel de usuários passivos ou de consumidores de softwares, games e dispositivos virtuais, entre outros produtos que emergem, a cada dia, com o avanço da computação. Crianças e jovens têm que ser preparados para interagir com a tecnologia de maneira proativa, reflexiva e ética. É fundamental que compreendam criticamente os impactos da tecnologia e se tornem aptos a criar soluções tecnológicas para resoluções de problemas, sejam coletivos, sejam individuais.
No que concerne ao ensino médio, o cumprimento da meta 3 do PNE pode ser facilitado pelo uso da tecnologia — em especial em um país das dimensões do Brasil, com estados onde as condições geográficas colocam verdadeiras barreiras para a implantação de estruturas educacionais. Um exemplo de sucesso foi dado pelo estado do Amazonas, que conseguiu universalizar o acesso ao ensino médio por meio de um programa de ensino mediado por tecnologia — o Centro de Mídias de Educação do Amazonas —, via satélite.
A tecnologia tem ainda a especial característica de propiciar autonomia e protagonismo na aprendizagem dos alunos, ao disponibilizar a eles ferramentas para acesso a uma quantidade imensurável de conteúdos. Em um processo educacional estruturado, essa possibilidade, se bem conduzida, enriquece a dinâmica de aquisição dos conhecimentos desejados. Em especial para os novos formatos do ensino médio, nos quais os alunos deverão fazer opções sobre temáticas de estudo, será essencial desenvolver a capacidade de buscar, de analisar e de escolher as melhores informações as quais sustentem os planos de estudo escolhidos.
Do ponto de vista da nação, considerando-se que as escolas têm como missão formar cidadãos que contribuam para a manutenção e para o fortalecimento da autonomia e da soberania nacional, é essencial o país estabelecer as premissas que deverão orientar a elaboração dos currículos de suas redes de ensino. Essas definições, para haver legitimidade, devem ser concebidas por especialistas e por representantes de diferentes grupos, indicados os aspectos a serem considerados e os conteúdos obrigatórios, possibilitando uma convergência mínima na formação dos cidadãos.
Pensamento computacional
Porém, para se obterem os ganhos possíveis com o uso da tecnologia em sala de aula (e fora dela), não basta fornecer equipamentos a alunos e professores, e não é suficiente levar conexão às escolas. Dispor de equipamentos e de infraestrutura de acesso à internet não garante, necessariamente, a qualidade da aprendizagem. O estudo Políticas de Tecnologia na Educação Brasileira, elaborado por Elisabeth Almeida e por José Valente, aponta que a tecnologia educacional só vai resultar em impacto positivo se for integrada a práticas pedagógicas orientadas para a inovação nas salas de aula.
Um dos pontos de destaque no escopo da inovação educacional é exatamente a visão da tecnologia não apenas enquanto instrumento, mas especialmente como objeto de conhecimento. Ou seja, professores e estudantes devem ser capazes de compreender a lógica que estrutura os processos desenvolvidos pelo computador.
O pensamento computacional já tem sido considerado como outro pilar do conhecimento, ao lado da leitura, da escrita e das ciências. O termo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Computação, refere-se à capacidade de compreender, definir, modelar, comparar, solucionar, automatizar e analisar problemas (e soluções), de forma metódica e sistemática, pela construção de algoritmos. Ainda: “envolve abstrações e técnicas necessárias para a descrição e análise de informações (dados) e processos, bem como para a automação de soluções”.
Dada sua centralidade como competência do século 21, vários países estão buscando estratégias para incluir o pensamento computacional, bem como conteúdos ligados à cultura e ao mundo digital, em suas bases curriculares nacionais. Os diferentes termos adotados para a área já indicam a abordagem do tema. Nos países que utilizam termos como conhecimentos de Tecnologias da Informação e da Comunicação ou Tecnologia da Informação, o currículo tende a ser mais focado na alfabetização digital. Já os países que adotam o termo ciências da computação incluem competências e habilidades em pensamento computacional, cultura digital e infraestrutura tecnológica.
O quadro 3 apresenta informações comparativas a respeito:
Quadro 3 – Educação computacional em diferentes países
Países | Nomencla-
tura |
Implanta-
Ção |
Alfabetiza-
ção até EF I |
12 a 18 anos |
Austrália | Tecnologias Digitais | Disciplina própria e integrada com outras disciplinas | Obrigatória | Obrigatória |
Grã-Bretanha | Computação | Substituindo disciplina já existente | Obrigatória | – |
Estônia | Programação (Tecnologia e inovação) | Integrada com outras disciplinas | Obrigatória | Obrigatória |
Finlândia | Programação (Competência digital) | Integrada com outras disciplinas | Obrigatória | – |
Nova Zelândia | Programação e Ciência da Computação | Disciplina própria | – | Opcional |
Noruega | Programação | Disciplina própria | – | Opcional |
Suécia | Programação e Competência Digital | Integrada com outras disciplinas | Obrigatória | Opcional |
Coréia do Sul | Informática | Disciplina própria | Obrigatória | Opcional |
Polônia | Ciência da Computação | Disciplina própria | Obrigatória | Obrigatória |
Estados Unidos | Ciência da Computação | Disciplina própria | – | Opcional |
Fonte: Informações adaptadas e atualizadas da pesquisa de Sturman e Sizman (2011).
Observe-se que países como Finlândia, Noruega e Suécia consideram a tecnologia uma das sete competências transversais, as quais devem ser incluídas em todas as áreas de conhecimento, nos níveis iniciais da educação básica. A Base Curricular Nacional da Finlândia, por exemplo, inclui “pensamento algorítmico” e “programação” desde o 1º ano.
No ensino médio brasileiro, a ciência da computação pode ser incluída como um componente curricular da área de ciências da natureza, com itinerário formativo próprio e com opção de curso de formação profissional. É importante trabalhar conteúdos como cultura digital, pensamento computacional, mundo digital e também o uso ético, responsável e cidadão das tecnologias.
Ensino médio no Brasil
Durante o Seminário Internacional sobre Computação na Educação Básica, realizado no dia 30 de agosto de 2018, o CIEB apresentou ao Conselho Nacional de Educação (CNE), com o intuito de contribuir com a elaboração da BNCC do ensino médio, o documento A Base Nacional Curricular Comum – Ensino Médio (BNCC-EM) e as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs): Análise Técnica.
O estudo, elaborado pela consultora Luci Ferraz de Melo, a pedido do CIEB, traz sugestões sobre como abordar o tema das TICs na base comum do ensino médio, conforme destacado no quadro 4 a seguir.
Quadro 4 – Contribuições do CIEB para a BNCC-EM
Quesito | Sugestão |
Competências e Habilidades
|
Indicar os objetos de conhecimento e as respectivas competências e habilidades relacionadas à tecnologia, visto que os professores podem ter dificuldade de abordar a temática tecnologia na educação e para que os jovens se apropriem devidamente das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs). |
Progressão
|
Apresentar a sequência de progressão desses objetos de conhecimento para apoiar a formulação dos currículos das redes e dos projetos das escolas. Com isso, gestores e professores teriam clareza sobre as composições possíveis de serem planejadas, inclusive dos itinerários. |
Tecnologia como obrigatória | Incluir a tecnologia como área do conhecimento. A sociedade já está passando de um contexto digital para um ubíquo, intensamente permeado pelas TDICs. |
Itinerário
|
Sugestão de disponibilizar itinerários de referência para todas as áreas, além de um esquema visual que descreva como o itinerário de tecnologia vai ser desenvolvido a partir de diferentes modalidades, e ilustrar como vai se mesclando e se integrando com os objetos de conhecimento dos componentes curriculares. |
Fonte: Melo (2018)
Formação de professores
Um ponto fundamental para a sustentação de qualquer inovação educacional é o processo de implementação das novas diretrizes. Nenhuma mudança se efetiva se os atores envolvidos não se comprometerem com a transformação. Estudantes, professores, coordenadores, diretores, entre outros, precisam participar dos processos, cada qual contribuindo com seus conhecimentos e com suas vivências. O papel do professor é um dos mais importantes em toda a cadeia. Diversos estudos e experiências comprovam que os melhores resultados no uso de tecnologia em escolas estão relacionados ao professor apropriar-se das ferramentas utilizadas.
Com isso, uma questão de base é definir quais competências esses profissionais devem ter para trabalhar com as tecnologias digitais a serviço da aprendizagem dos alunos, com qualidade. Os professores devem ser capazes de integrar, de forma transversal, a tecnologia às práticas docentes, no dia a dia da sala de aula. Para isso, cabe às redes estaduais e municipais de ensino prover profissionais que auxiliem nesse sentido os professores e as escolas de forma constante, sendo planejadas formações sobre a tecnologia que precisa ser conhecida e adotada.
No Brasil, em geral, a formação de professor privilegia aspectos teóricos que não são suficientes para desenvolver as competências necessárias a uma ação pedagógica eficaz. As Secretarias de Educação, municipais e estaduais, têm dificuldades em oferecer formações continuadas de qualidade, formações essas que permitam aos professores a atualização profissional necessária a acessarem e a utilizarem materiais e práticas pedagógicas inovadoras.
O estudo entregue pelo CIEB ao CNE chama a atenção para alguns dos desafios nessa área: em geral, critérios de progressão profissional baseados em tempo de serviço e em soma de capacitações, não na verificação de desenvolvimento de novas competências e habilidades pelos professores; e maior oferta de cursos a distância de qualidade, com momentos de práticas, tutoria e colaboração entre pares, como estratégia para formação inicial e continuada com custo-benefício comprovado.
Os conteúdos das formações de professores são outro ponto relevante. A exemplo de órgãos internacionais que organizaram propostas de desenvolvimento das competências, o CIEB elencou um conjunto de competências voltadas para o uso efetivo da tecnologia em sala de aula e para a atualização e o desenvolvimento profissional.
Essas competências estão organizadas em três dimensões: pedagógica; social, ética, legal e cidadã; e de desenvolvimento e responsabilidade profissional.
A dimensão pedagógica diz respeito a efetivar o uso das tecnologias educacionais para apoiar as práticas pedagógicas do professor em sala de aula. O professor será capaz de: incorporar tecnologia às experiências discentes de aprendizagem e às estratégias de ensino; usar tecnologias digitais para acompanhar e orientar o processo de aprendizagem e para avaliar o desempenho dos alunos; utilizar a tecnologia para criar experiências de aprendizagem que atendam às necessidades de cada estudante; e selecionar e criar recursos digitais que contribuam tanto para os processos de ensino e aprendizagem quanto para a gestão de sala de aula.
Por outro lado, a dimensão social, ética, legal e cidadã refere-se a usar as tecnologias para discutir a vida em sociedade e para debater modos de usá-las de forma responsável e ética. O professor será capaz de: utilizar TICs para incentivar a participação social e cívica, promovendo a cidadania digital; fazer e promover o uso responsável da tecnologia (privacidade, rastro digital, implicações legais, entre outros); fazer e promover a interpretação crítica das informações disponíveis em mídias digitais; e utilizar recursos tecnológicos para promover a inclusão e a equidade educativa.
Por fim, a dimensão de desenvolvimento e responsabilidade profissional relaciona-se a usar as tecnologias para garantir ao professor a atualização permanente e o crescimento profissional. O professor será capaz de: usar TICs nas atividades de formação continuada e de desenvolvimento profissional; utilizar as TICs para avaliar a prática docente e para implementar ações de melhorias; usar a tecnologia para participar de comunidades de aprendizagem e para promover a participação e as trocas entre pares; e utilizar tecnologias para manter comunicação ativa, sistemática e eficiente com os atores da comunidade educativa.
Gestão do sistema educacional
Plataformas para gestão e para análise de dados podem gerar ganhos de eficiência em órgãos do governo federal e em secretarias estaduais e municipais, permitindo o redirecionamento de recursos financeiros e técnicos para a área pedagógica. A tecnologia pode automatizar processos burocráticos rotineiros, liberando gestores e professores para o foco na promoção da aprendizagem. Além disso, a integração de dados por meio de plataformas inteligentes permitiria a criação do Sistema Nacional de Educação — como previsto no PNE 2014–2014.
Conclusão
A tecnologia educacional, quando utilizada como suporte a práticas pedagógicas inovadoras, torna o aluno mais ativo e engajado, estimulando o protagonismo em seu processo de aprendizagem. No entanto, em muitas experiências de sala de aula, apesar dos altos investimentos em equipamentos e instalações, a tecnologia é utilizada apenas para reproduzir, em meio digital, atividades pedagógicas passivas e tradicionais.
A tecnologia terá cumprido sua função se for utilizada de forma a tirar o estudante do lugar de receptor passivo, levando-o a se apropriar das ferramentas que lhe permitam participar ativamente da construção do próprio conhecimento. Práticas pedagógicas mediadas e suportadas pela tecnologia —– como aprendizagem baseada em projetos (PBL) e cultura maker —– têm se mostrado eficazes para desenvolver competências e para impulsionar o protagonismo na aprendizagem.
A formação de cidadãos com habilidades pessoais, sociais e profissionais exigidas pelo mundo atual requer, obrigatoriamente, a inclusão, nos currículos da educação básica, de temas ligados à ciência da computação — como mundo digital, pensamento computacional e cultura digital.
Referências bibliográficas
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BRASIL, Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. PNE em movimento, 2014. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/>. Acesso em: outubro de 2018.
CIEB, Centro de Inovação para a Educação Brasileira. Conceito de Escola Conectada. Disponível em: http://www.CIEB.net.br/o-que-fazemos/.Acesso em: outubro 2018.
CIEB, Centro de Inovação para a Educação Brasileira. Referências para Construção do seu Currículo em Tecnologia e Computação da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, 2018. Currículo de Tecnologia e Computação. Disponível em: <http://curriculo.CIEB.net.br/>. Acesso em: outubro de 2018.
CIEB. Políticas de Tecnologia na Educação Brasileira: Histórico, Lições Aprendidas e Recomendações. [S.l], 2016. (CIEB Estudos 4). Disponível em: <http://www.CIEB.net.br/CIEB-estudos-politicas-de-tecnologia-na-educacao-brasileira-historico-licoes-aprendidas-e-recomendacoes/>. Acesso em: 15 set. 2018.
MELLO, L. F. Interfaces Comunicação-Educação na Educação a Distância: gestão da comunicação e estratégias pedagógico-comunicacionais na EaD (2018) In: Revista Educaonline – Educomunicação, Educação e Novas tecnologias (2018). Volume 12, Número 2, maio/agosto de 2018, pag. 85-106.
Publicado em: Notícias Gerais