Foi realizada dia 12, em Brasília, uma reunião específica na Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), para debater as questões apresentadas nas audiências públicas relacionadas a tecnologia e cultura digital para a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular.
No encontro, o CIEB e a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) apresentaram suas contribuições para que a nova base dê mais ênfase ao uso de tecnologias e ao pensamento computacional como recursos de aprendizagem e de desenvolvimento de competências dos estudantes. Essas contribuições também foram apresentadas brevemente para a ministra interina do MEC, Maria Helena Guimarães.
Estiveram presentes à audiência de hoje os conselheiros da Câmara de Educação Básica, que fizeram sugestões para melhorar ainda mais alguns pontos das propostas levadas pelas duas instituições. Os proponentes saíram da audiência bastante satisfeitos com o acolhimento. “Vimos disposição para uma incorporação mais ambiciosa de tecnologias na educação em todas as áreas de conhecimento, e também a possibilidade de se dar ênfase a uma área específica de pensamento computacional e mundo digital”, disse Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB.
Lisandro Zambenedetti Granville, presidente da SBC, acrescentou que foi muito produtiva a oportunidade de esclarecer aspectos relacionados a computação, que não são óbvios: “Creio que conseguimos mostrar a importância dessa matéria para a formação de nossas crianças e jovens”.
O CIEB apresentou um conjunto de propostas para a BNCC, visando alteração de três competências gerais; a inclusão de uma competência específica em área do conhecimento (linguagens), mais quatro em componentes curriculares (língua portuguesa, ciências, geografia, história,); além da criação de sete Unidades Temáticas, 19 Objetos de Conhecimento e 20 Habilidades.
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