Tratar hoje do direito à uma educação pública de qualidade implica necessariamente em promover uma educação aberta, ou seja, uma educação que busca alternativas sustentáveis para algumas das barreiras que se apresentam na construção dessa educação. Nesse sentido, o acesso ao conhecimento, inovação das práticas pedagógicas e também, o uso de recursos e serviços que estreitam essa troca e a construção colaborativa do saber são fundamentais. Para isso inovação e tecnologia são fundamentais, pois contribuem diretamente com esta construção, com a melhora do processo de ensino e aprendizagem, aproximando o conhecimento aprendido na escola com a realidade atual em que a sociedade vive. É preciso galgar uma nova cultura onde se entende a escola de hoje além de um espaço com cujo objetivo principal é transmitir conhecimentos e adquirir competências valorizadas no mercado. A escola deve envolver a preparação para a vida em sociedade. Uma sociedade cada vez mais tecnológica. Acredito que para essa construção, de uma educação aberta, é preciso o engajamento e o diálogo entre Estado e diversos setores da sociedade civil, bem como uma mudança cultural na formação de professores.
Dentro do universo de possibilidades e novidades digitais, é preciso pensar sobre a aplicação das tecnologias digitais na área educacional, além de seu oferecimento, apoios e como está – e se está - ocorrendo a aprendizagem dos sujeitos envolvidos nas relações estabelecidas com os instrumentos tecnológicos.
Acredito muito nos espaços de aprendizagem online. Não adianta apresentar a tecnologia aos alunos se não ensinarem o uso e o porquê daquele aprendizado. Os espaços de aprendizagem online podem oferecer motivações simples para que o aprendizado seja realmente efetivado e esteja aberto a outras realidades que estão em todos os lugares hoje. O redesenho das salas de aulas e o acesso a espaços de aprendizagem online podem promover um acesso mais independente aos conteúdos de qualidade, rompendo com as barreiras sociais e econômicas, possibilitando a promoção da equidade. A qualidade poderá estar ligada à formação dos professores, pois estes são essenciais nesta rede de inovação, sem formação não há como promover uma continuidade no desenvolvimento profissional. E a contemporaneidade está em todos os lugares e ações. Saliento que a participação, o protagonismo do estudante é a concretização desta inovação tecnológica, possibilitando reais condições de acesso à cultura, ao ensino, à leitura e à compreensão desta. Compreender a leitura em seus vários suportes é um grande desafio aos alunos da Educação Básica. E esse poderá ser um início de uma grande ação contributiva para que todos possam ter acesso a informações e transformá-las em conhecimento. formação de professores e compreensão de leitura
Auxiliar no processo de compreensão e apropriação das TDIC pelos professores e estudantes das Redes Públicas de Ensino do Brasil
Pretendo contribuir para com a mudança da cultura escolar vigente, tendo em vista os atuais sujeitos de aprendizagem, os meios com os quais interagem e suas formas de aprender. Creio que minha pesquisa de doutoramento e participação efetiva no Grupo de Pesquisa "Educação Digital" (GPe-dU/Unisinos/CNPq) reconfiguraram minha percepção e significancia enquanto professor, educador e pesquisador.