Mais de 40 representantes de empresas de tecnologia educacional estiveram reunidos, dia 28 de novembro, em um evento que teve como foco a melhoria das compras públicas de tecnologias digitais. O objetivo do evento foi apresentar e obter a validação, pelos próprios envolvidos nos processos, do modelo elaborado pelo CIEB de classificação de tecnologias educacionais.
A inovação na educação pública tem sido um desafio. Gestores da área têm dificuldades em identificar, compreender e em definir critérios para contratação de soluções, equipamentos, produtos e serviços voltados ao uso de tecnologia em sala de aula. A partir dessa realidade, o CIEB desenvolveu um instrumento voltado a qualificar os processos de adoção de tecnologia educacional. “A ideia é que o gestor público, a partir da identificação de sua demanda por tecnologia, encontre facilmente soluções que o atendam, e possa definir de forma clara e precisa o objeto da contratação, como prevê a lei. Além disso, o modelo ajuda a aproximar a demanda por tecnologias educacionais nas redes de ensino da oferta disponibilizada pelo mercado, além de estabelecer um padrão de comparabilidade entre as tecnologias, para apoiar o gestor na escolha da proposta mais vantajosa e na contratação de forma segura, ágil e eficiente”, conta Gabriel Romitelli, analista de Educação do CIEB.
Desenvolvida por especialistas do setor, a classificação prevê duas categorias de recursos digitais: software e
hardware. Os software estão divididos em: conteúdos, ferramentas e plataformas. O modelo propõe níveis de qualidade necessários para cada tipo de tecnologia e permite a associação da compra de tecnologia com os aspectos educacionais.
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