Educadores recebem formação para desenvolver as diretrizes do novo programa voltado aos anos finais do Fundamental e do ensino Médio.
Com o propósito de tornar as atividades educativas mais compatíveis com as vocações, os desejos e a realidade de cada estudante, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lançou o Programa Inova Educação. Assim, a partir de 2020, os currículos do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental e do Médio terão 3 novos componentes, um deles trata especificamente de um assunto que os jovens adoram: tecnologia e inovação.
Para desenvolver o escopo dessa nova temática, foram convocados professores formadores da rede estadual interessados em participar do corpo de redatores das diretrizes curriculares. O CIEB foi um dos parceiros convidados a apoiar a Secretaria de Educação no processo estruturação e implementação de formação dos 34 educadores selecionados.
Entre os dias 6 a 8 de agosto, foram aproximadamente 20 horas de imersão para conhecimento e exploração dos principais conceitos, metodologias, recursos digitais e ferramentas que podem possibilitar o engajamento ético e transformador, no uso da tecnologia em sala de aula.
Helder Alexandre de Oliveira, professor coordenador do núcleo pedagógico (PCNP) da diretoria de ensino de Tupã, participou do encontro, que considerou um avanço: “O currículo do Estado de São Paulo merecia essa reformulação. Para nós, professores, foi muito valioso passar por essa experiência prática e também ter contato direto com autores que eram nossas referências teóricas, como a professora Beth Almeida”.
Leonardo Granado Garcia, PCNP da diretoria de ensino de Franca, destacou que o uso de tecnologia na aprendizagem é um desafio, mas necessário e urgente: “Os alunos pedem essa inovação. E nós professores temos de nos preparar. Esta formação foi muito interessante, pois aumentou o meu repertório. Não tinha conhecimento de que existiam tantos recursos”.
Acreditando que os educadores devem ser os protagonistas da mudança na educação, o CIEB apresentou aos participantes da formação ferramentas como o Guia EduTec, a Autoavaliação de Competências Digitais de Professores e o Currículo de Referência em Tecnologia e Computação. “Eles vão usar esses materiais não apenas como apoio na elaboração das diretrizes curriculares, mas para reposicionar a tecnologia educacional em suas redes”, contou Lidiana Osmundo, especialista em Educação do CIEB.
Na próxima etapa do processo, os redatores vão seguir com a escrita das diretrizes com o apoio da secretaria, especialistas da academia e parceiros. Trabalhando em rede, deverão compartilhar os conteúdos da formação em suas diretorias de ensino.
Publicado em: Notícias Gerais